PRAÇA
DA REPÚBLICA NO RIO DE JANEIRO
Rio de
janeiro fica na região Sudeste do
Brasil, criada em 1º de março
de 1.565, uma das cidades mais conhecidas no exterior e é a segunda
maior metrópole brasileira, com 17 municípios; tem como limites Minas Gerais a
N e NO, Espírito Santo a NE, Oceano
Atlântico a L e S e São Paulo a SO.
Rio
de Janeiro tem como capital a cidade do Rio de Janeiro.
É
dos principais centros culturais do Brasil com muitas ícones culturais como
Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Morro do Corcovado, Estádio do Maracanã, Estádio
Nilton Santos, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Bairro Boêmio da Lapa e seus
arcos, Floresta da Tijuca, Floresta da
Pedra Branca, Biblioteca Nacional, Muitas praças e praias. Cada lugar
com muita história especial que formou e renovou o nosso Brasil.
Nesta
matéria vamos conhecer a história da Praça
da República, que fica no Centro do Município do Rio de Janeiro, no estado
do Rio de Janeiro, onde aconteceu a Proclamação da República em 1.889, mas a
história dessa praça inicia no século
XIX onde era apenas um lixão e se
chamava Campo da Cidade, foi
aterrado o lixão e passou a ser chamado de Campo
de São Domingos.
Em 1.753 foi construída ali a igreja de
Santa Ana e mudou o nome para Campo de
Santana, que atraiu muitos
devotos ao lugar.
Com a
chegada de Dom João VI em 1.808 com a
família real...
Em 1.822 Dom Pedro I foi aclamado o primeiro imperador do Brasil e
foi dado nome ao lugar de Campo da Aclamação, mas em 1.831, a pedido da população, naquele mesmo lugar, Dom Pedro
renunciou.
Ps.:
Talvez por estar saindo do poder e não ter mais direito de tomar decisões
políticas não foi mudado o nome para Campo da Renúncia.
Em 1.854 foi derrubada a igrejinha de
Santa Ana e construída a estrada de ferro Dom Pedro II, a primeira estação
ferroviária do país, ali... na Praça do Campo de Santana.
Em 1.880 foi inaugurado um
jardim com mais de 6 mil plantas que vieram do palácio de Dom Pedro II e da
floresta da Tijuca.
Nove
anos depois, mais precisamente em 15 de novembro de 1.889, diz a história que Marechal Manuel Deodoro da Fonseca,
principal chefe do exército brasileiro, se encontrava doente e recebeu a
notícia que as tropas do exército haviam
invadido o centro da capital, na época no Rio de Janeiro, aonde? Isso mesmo, na
Praça do Campo de Santana.
Com
o desgaste político que vinha de muitos anos tentado a independência,
como: a conspiração da Inconfidência Mineira de 1.789, a revolução Pernambucana
de 1.817, confederação do equador em 1.824 e o fato de o imperador dom Pedro II
ter apenas filhas e a mais velha, a princesa Isabel, então casada com um francês, receava que
o Brasil pudesse ser governado por um estrangeiro.
Com os
grupos de conservadores em atritos com a Igreja Católica na questão religiosa.
Com a
ressaca da guerra do Paraguai, onde os negros ajudaram no combate e quando
retornaram ao país permaneceram escravos e não ganharam a alforria de seus donos...
Daí veio a Princesa Isabel, aproveitou uma das viagens de seu pai, assinou a lei de abolição dos escravos, isso mesmo, os escravos que tinham mais de 8 anos (que era a idade que tinham que passar a prestar serviços aos donos) já passaram a ser "libertos", o que nasceram a partir daquela data, já nasciam" libertos".
Com
essa abolição de 1.888, os donos não tiveram nenhuma indenização, os
escravos sem terem fonte de renda, voltando a trabalharem como empregados de
seus senhores com “remuneração”, com esse desagrado, os fazendeiros passaram
a não apoiar a política, sendo assim a população passou a apoiarem a oposição ao
governo.
Com a
pretensão de Dom Pedro II conservar-se no poder, que não mais agradava ao povo,
em junho de 1.889 com a tentativa de salvar o império, pôs-se à câmara dos
deputados, um programa de reformas políticas no que dava liberdade de voto, liberdade de ensino, maior
autonomias administrativa para as províncias, redução das prerrogativas do
Conselho de Estado, mandatos não vitalícios para o senado federal...mas não agradou
a maioria dos deputados conservadores da época.
Daí, tanto
os militares, os fazendeiros e a população se uniram a Marechal Manuel Deodoro da
Fonseca e invadiram o Palácio Imperial e Deodoro depôs a monarquia e Proclamou
a Independência do Brasil dando início a um novo Brasil.
Com o
fim da monarquia no Brasil e a queda de Dom Pero II instaurou a República dos Estados
Unidos do Brasil, o que chamamos hoje de República Federativa do Brasil.
O fato
resultou na expulsão de invasores estrangeiros do território brasileiro e as
expedições exploratórias das fronteiras além do marco de Tordesilhas.
Na época
foi tudo documentado:
Registrado
em jornais...
E hoje
é sempre relembrado, em alguns lugares há homenagem e tem sido cobrado constantemente
nas provas do ENEM.
O primeiro
a usufruir da nova república foi o cavalo baio usado por Marechal Manuel
Deodoro da Fonseca, dado ao mesmo pelo 2º tenente com a marca de número 6, o
cavalo foi aposentado, passou a viver com regalias e conforto em um estábulo militar no Rio de
Janeiro, foi imortalizado pelo pintor carioca Henrique Bernadille em um quadro intitulado
de “Proclamação da República”.
Quanto
a praça, foi mudado mais uma vez seu nome passando a ser chamada Praça da República, onde tem hoje o
metrô que nos leva da estação...
Central
do Brasil para muitos lugares belíssimos no Rio de Janeiro...
O
palácio do Itamaraty e várias estátuas que nos dá a possibilidade de passear na
história, cada um com seus significados particulares.
A praça
de vários nomes, antes sendo Campos da
cidade, Campo de São Domingos, Campo
da Aclamação, Campo da Honra, Campo de Santana, hoje se chama Praça da República.
É isso
aí, a história de desenvolvimento de uma praça nos faz chegar a um importante
marco para o desenvolvimento de nosso Brasil.: A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
BRASILEIRA.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JYNugMc0aVc